Ultimamente tenho agarrado-me a tudo que me traga esperança. Ao novo dia, ao novo tom, ao novo sol, ao novo vento, ao novo olhar. Acreditar em algo tem tornado-se o propósito da minha vida.
Vagarosamente o tempo passa, levando consigo algo perdido. Vinte e três de setembro, o início da primavera, onde a vida começa a pigmentar-se com várias cores através das flores e eu, um grão de areia no infinito, cubro-me com o arco-íris do céu para correr sobre os meus sonhos, sem norte ou forte para pousar.

Então, depois de toda essa viagem, abro os olhos e volto para meu lugar. Quando acordo, tudo tão sólido, tristeza de lembrar que apenas posso sonhar.
A primavera trouxe consigo a beleza do infinito e, além de tudo isso, trouxe também a alegria de saber que eu não posso apenas sonhar, mas posso (e devo) viver.
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