Já ouviu falar do livro A menina que roubava livros, de Markus Zusak? Se sua resposta for não, eu lhe imploro que entregue sua alma para essa história. Definitivamente, este é um daqueles livros que entra na lista de "Livros que precisam ser lidos antes de morrer".
O livro conta a história de Liesel Meminger, entre os anos 1939 e 1943, narrado por ninguém menos que a Morte. Entre esses anos em que se passa a história, Liesel encontra a Morte três vezes e posso garantir que nem uma dessas vezes foi menos dolorosa para ela. Como o própria Morte conta em um dos capítulos do livro, a história de Liesel é única e encantadora.
Tudo começa quando a mãe biológica de Liesel decide entregar ela e seu irmão para uma família que mora na rua Himmel, 33, em Molching, por não ter condições de criar os filhos e garantir que na nova família eles viverão melhor. A caminho da rua Himmel, ao encontro de Rosa e Hans Hubermann, sua nova família, dois fatos marcantes acontecem na vida de Liesel: Ela encontra a morte pela primeira vez e continua suficientemente viva para furtar o seu primeiro livro - o primeiro de vários que preencheriam sua vida, sendo esse o primeiro contato com as palavras.
A vida de Liesel é, ao mesmo tempo, tão difícil por estar inserida em uma sociedade que precisa viver com as opressões do Führer, ter cuidado com as palavras e estar em guerra, e tão bela como conhecer Max Vanderburg, ouvir Hans Hubermann tocar acordeão e ler seus livros furtados que consegue cativar inclusive a Morte, motivo pela qual ela narra a vida da menina.
Não posso garantir que a vida na casa dos Hubermann foi um mar de rosas, mas o que posso dizer é que teve muito amor. Nessa trajetória, Liesel tem uma relação íntima com as palavras e, ao mesmo tempo, mantém um sentimento de amor e ódio por elas.
A história de vida de Liesel Meminger inspira a nossa visão sobre o mundo e nos ensina a dar valor as coisas. Nos mostra claramente que a felicidade não se encontra em casas luxuosas, em pratos deliciosos de comida ou qualquer banalidade, mas sim ela está entranhada nos sorrisos sinceros e se esconde no olhar de quem amamos.
A menina viveu durante a guerra, escondeu mistérios e descobriu infinitos. E apesar de tudo, Liesel manteve-se feliz, mesmo quando a única coisa que havia para comer era a aguada sopa de ervilha de Rosa Hubermann.
Liesel Meminger me ensinou a ser forte e a perceber a graça da vida. Ela me mostrou que os problemas com os quais eu lido não são absolutamente nada perto do que o mundo passa. Essa história é uma janela rumo a realidade.
Entregue-se a essa história e delicie-se com o sabor da vida, contado pela Morte. Eu garanto que você não irá se arrepender nem das lágrimas que deixará cair no final do livro.
Boa Leitura!
Ah, eu já li esse livro e amei a história... Estou ansiosa para o filme, espero que não decepcione igual muitos filmes que são baseados em livros. u.u
ResponderExcluirGostei de sua resenha.
Beijos
http://garotaeseuslivros.blogspot.com.br/
A história é encantadora. Também estou ansiosa e torcendo para que o filme seja bom! Muito obrigado, flor. Beijo!
ExcluirAdorei a sua resenha, já li o livro a um tempão e estou lendo de novo antes de ver o filme. Seu blog é um amor =)
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