Acreditar [novamente] no amor


Quando estamos crescendo, nos apaixonamos pela primeira vez. É natural, acontece. E também nos decepcionamos pela primeira vez. Mal sabemos que é a primeira de muitas outras vezes que virão. É como se fosse um padrão, nos apaixonarmos e nos decepcionarmos, um ciclo que vai e volta várias vezes. A diferença é que, às vezes, estamos por cima, outras, completamente por baixo.
Cada vez que esse ciclo acontece, nós aprendemos algo. Muitos aprendem a se afastar do amor, preferem não se apaixonar a viver um romance que, quem sabe, até poderia dar certo. 
Tudo na vida é passageiro, devíamos nos acostumar com isso. Mas é difícil, muito difícil. Estar de passagem vale para tudo, inclusive para o amor. Ele pode durar uma vida inteira, mas um dia, mesmo contra a nossa vontade, ele vai embora.
Então, vamos crescendo. Os sonhos vão amadurecendo e vamos esquecendo do que realmente importa. E um dia, você se pega as quatro da madrugada se revirando na cama, tentando colocar sua mente em ordem e, de repente, você percebe que o que não está em ordem é seu coração. Ninguém mais acredita no amor? Ninguém mais acredita na felicidade?
Nós não nos permitimos apaixonar mais, estamos muito ocupados nas nossas tarefas fúteis do cotidiano.
E se, talvez, nos permitíssemos amar? Deixássemos de pensar apenas no lado ruim, vivêssemos o lado bom. Afinal, tudo tem um lado bom.
Apaixonarmos de novo, seja pelo nosso cachorro, pelo desconhecido da rua ou por nós mesmos, é valorizar a vida e revigorar nossa alma. Vamos nos permitir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por visitar o Depois do Café. Sinta-se à vontade para compartilhar comigo suas palavras nesse comentário.